Sergipe participa de Simulado de Plano de Contingência para resposta a epidemias de arboviroses

Sergipe participa de Simulado de Plano de Contingência para resposta a epidemias de arboviroses

Objetivo é promover ações integradas para a discussão de estratégias de resposta, bem como para a colaboração e o compartilhamento de experiências entre os diferentes setores envolvidos.

Foto: Mário Sousa

Nos dias 5 e 6 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), participa do Simulado de Plano de Contingência para resposta às epidemias de dengue, chikungunya e zika no Estado de Sergipe, promovido pelo Ministério da Saúde (MS). O objetivo é promover ações integradas para a discussão de estratégias de resposta, bem como para a colaboração e o compartilhamento de experiências entre os diferentes setores envolvidos. Essa prática está destacada no Regulamento Sanitário Internacional (RSI), que reforça a importância dos simulados como uma das formas mais ativas de preparar os profissionais para possíveis emergências de saúde pública.

“Esse evento é extremamente importante porque reúne duas frentes: a oficina de avaliação dos planos de contingência e o simulado, que serve para validar esses planos. Ele é relevante tanto para os estados quanto para os municípios, e faz parte da estratégia que o Ministério da Saúde quer implementar nas 27 unidades da federação. No caso de Sergipe, o foco atual está nas arboviroses. A grande importância do evento está em promover essa preparação de forma integrada, envolvendo a assistência, a vigilância, o controle ambiental e os laboratórios. É essa articulação entre as áreas que garante uma resposta mais eficaz diante de uma emergência”, destacou a coordenadora geral do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP/SVSA/MS), Taynná Vernalha.

Segundo o diretor da Vigilância em Saúde, Marco Aurélio, durante o simulado, foram trabalhados diferentes cenários e situações, considerando realidades que podem de fato acontecer. “Neste caso, o foco são as arboviroses, tendo a dengue como principal exemplo, já que é uma ameaça constante e para a qual já existe um plano de contingência. O grande objetivo do simulado é justamente garantir que as equipes saibam utilizar esse plano de forma efetiva. Queremos ter um plano sólido, bem estruturado, e, mais do que isso, garantir que, diante de um risco real de epidemia, surto ou emergência, todas as equipes estejam preparadas para colocá-lo em prática da melhor forma possível”, explicou o diretor.

As arboviroses são transmitidas pelo Aedes aegypti. A dengue é uma doença que, se não for adequadamente identificada e os sinais não forem percebidos pela população, pode gerar óbito. Já a chikungunya é uma doença que leva a uma cronicidade. Há pessoas que têm a forma aguda da doença e depois passam a ter sequelas, como as artralgias. Já o zika vírus, que, apesar de clinicamente se apresentar como a doença mais leve, gera graves complicações quando a pessoa infectada está gestante, pois desenvolve a doença congênita, causada pelo vírus, que tem como característica principal a microcefalia.

A gerente de endemias da SES, Sidney Sá, apresentou durante o evento o Plano de Contingência atual das arboviroses. “O Estado já possui um plano construído com base nas diretrizes técnicas do Ministério da Saúde, mas é sempre importante reavaliá-lo. Novas situações surgem, e precisamos estar preparados para enfrentá-las. Esse é um momento oportuno para essa revisão, pois conseguimos olhar para o que funcionou no primeiro semestre e também nos anos anteriores. Assim, podemos ajustar estratégias e fortalecer as ações para o segundo semestre e para o próximo ano, com o objetivo de combater de forma mais eficaz as três principais arboviroses. Durante esses dias, vamos nos debruçar sobre o plano já existente, mas também propor novas iniciativas que contribuam para o enfrentamento dessas doenças”, finalizou a gerente.

Fonte: Governo de Sergipe

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