Secretaria de Estado da Saúde promove oficina sobre transtornos mentais relacionados ao trabalho

Secretaria de Estado da Saúde promove oficina sobre transtornos mentais relacionados ao trabalho

Ação qualifica profissionais para fortalecer a notificação e o cuidado com a saúde do trabalhador.

Foto: Nucom Funesa

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou, nesta quarta-feira, 8, uma oficina sobre Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho, com foco na qualificação dos profissionais das redes de atenção especializada e vigilância em saúde. A ação tem como objetivo promover a prevenção, ampliar o olhar sobre o adoecimento mental no ambiente laboral e reduzir os índices de subnotificação nos municípios.

O público-alvo foi composto por profissionais da rede de atenção psicossocial, dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests), da Atenção Primária à Saúde e das vigilâncias municipais. A capacitação reforçou a importância da integração entre as áreas de saúde mental e saúde do trabalhador para o fortalecimento das políticas públicas de cuidado.

A psicóloga Elise Alves, palestrante da oficina, destacou a relevância do debate para o fortalecimento das ações voltadas à saúde mental do trabalhador. “Esse momento mostra o compromisso do Governo de Sergipe em trazer à tona a discussão sobre o adoecimento relacionado ao trabalho. É fundamental que os profissionais conheçam a ficha de notificação de transtornos mentais e entendam a necessidade de estruturar equipes para esse acompanhamento”, explicou.

Segundo a gerente de Vigilância em Saúde do Trabalhador da SES, Christiane Hora, a qualificação busca reforçar o papel dos profissionais das redes municipais no processo de notificação e monitoramento. “O agravo é de notificação compulsória, e precisamos dessas informações para propor políticas públicas eficazes. Um dos transtornos mais comuns relacionados ao ambiente de trabalho é a síndrome de Burnout, que tem crescido nos últimos anos”, destacou.

A enfermeira do município de Santa Luzia do Itanhy, Caroline Moraes, ressaltou a importância de levar o conteúdo da oficina para a rotina das equipes municipais. “Essas atualizações são essenciais, porque nos permitem compreender melhor os riscos psicossociais e reforçar a importância da notificação. Quando a equipe conhece o problema, consegue identificar precocemente os sinais de adoecimento e oferecer o suporte necessário”, afirmou.

Fonte: Governo de Sergipe

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