Programa Sergipe Sem Fome amplia políticas de combate à vulnerabilidade social no estado

Programa Sergipe Sem Fome amplia políticas de combate à vulnerabilidade social no estado

Iniciativa reúne municípios e consolida rede de políticas de segurança alimentar.

Foto: Arthur Soares

Realização do Governo do Estado, o programa Sergipe Sem Fome visa ampliar políticas de segurança alimentar que já transformam a vida de milhares de sergipanos. Nos últimos dois anos, ações como o Prato do Povo, o Restaurante Popular Padre Pedro, o Cartão Mais Inclusão (CMais) e o Mão Amiga ajudaram a reduzir a insegurança alimentar grave de 30% em 2022 para 5,5% em 2023, além de servir mais de 2,7 milhões de refeições em todo o estado. O lançamento do Sergipe Sem Fome, que aconteceu nesta segunda-feira, 25, consolida essas iniciativas sob uma política integrada e estruturada.

Para a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, o Sergipe Sem Fome vai além da distribuição de alimentos e fortalece um sistema inclusivo e participativo, baseado na Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional. “Trabalhamos com pilares muito claros: a participação popular, que garante que as decisões sejam construídas com quem vive a realidade; a transferência de renda, que assegura alívio imediato às famílias; o fortalecimento da agricultura familiar; e a inclusão social, que une todas essas ações em prol da dignidade”, destacou.

Presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consean/SE), Carivalda Ribeiro reforçou a importância dessa abordagem. “O governo vai até a fonte do problema, ouvindo e conhecendo de perto a realidade de cada cidade. Segurança alimentar não é apenas quantidade, é qualidade de vida. Quando há segurança alimentar, as pessoas previnem doenças e não precisam lotar os postos de saúde”, afirmou.

A coordenadora do Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional da UFS, Silvia Voci, avaliou que o Sergipe Sem Fome é uma iniciativa fundamental para consolidar políticas públicas articuladas no estado. “Esse esforço envolve garantir acesso ao alimento, gerar renda, incentivar a produção e envolver a sociedade civil. É uma iniciativa fundamental para que Sergipe continue revertendo cenários de vulnerabilidade e fome”, comentou.

Durante a solenidade, foram sancionadas diversas leis que estruturam o Sergipe Sem Fome e fortalecem ações de assistência social e segurança alimentar, como a criação do programa Mão Amiga voltado ao extrativismo da mangaba, o Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Pecafes) e o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos (PEAA). Também foram firmados termos de compromisso da Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc) com o Pecafes, além da assinatura simbólica do contrato para construção do banco de alimentos.

O lançamento do programa contou ainda com a adesão dos 75 municípios sergipanos ao Pacto pela Segurança Alimentar, reforçando o compromisso coletivo no combate à fome.

O coordenador do PEAA, Luiz Campos, explicou que o programa fortalece a agricultura familiar e fomenta a economia rural. “No ano passado, conseguimos atender mais de duas mil toneladas de alimentos comprados da agricultura familiar e doados a entidades socioassistenciais. Assim, além de garantir comida na mesa de quem precisa, fomentamos a economia rural e fortalecemos pequenos produtores”, explicou.

A prefeita de Gararu, município do alto sertão sergipano, Zete de Janjão, destacou a relevância da atuação da Seasic na integração entre governo e municípios. “A Assistência Social tem ido até as comunidades mais distantes, muitas vezes onde as pessoas sequer conseguem chegar à sede da cidade.

Fonte: Governo de Sergipe

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