Neópolis, Sergipe — A desocupação da área da praça de Neópolis, que envolve os trailers e lanchonetes, tem sido um tema de grande relevância na cidade. A medida visa regularizar o uso dos espaços públicos e garantir a organização urbana, mas também gera preocupações quanto ao impacto social e econômico.
Tudo começou com reclamações da população sobre o funcionamento irregular e a instalação inadequada dos trailers e quiosques na praça. O Ministério Público foi acionado e solicitou à prefeitura que tomasse providências em relação a essa situação, considerando a importância de manter a ordem e a legalidade no espaço público.
Em 2021, foi assinado um termo de ajuste de conduta, estabelecendo diretrizes para a regularização e desocupação dos espaços comerciais. Desde então, o processo vem se desenrolando, com a prefeitura buscando cumprir as determinações legais.
Na semana passada, os estabelecimentos começaram a ser retirados. Alguns eram de estrutura pronta, enquanto outros, construídos em alvenaria. A prefeitura se comprometeu em indenizar os proprietários dos estabelecimentos e buscar realocá-los em outros locais da cidade, como a balaustrada (parte de trás da igreja do Rosário).
A retirada dos trailers e quiosques tem gerado controvérsias. Por um lado, a medida beneficia a paisagem e a organização da área central da cidade. Por outro, preocupa a comunidade local, especialmente considerando a escassez de empregos na região.
Pelo menos 10 famílias, entre proprietários e funcionários, dependiam desses estabelecimentos para sua renda. A indenização proposta pela prefeitura não cobre os custos de construção de novos estabelecimentos e não garante o sustento dessas famílias.
Conversamos com Fábio Neves, atual proprietário da Big Lanches, uma lanchonete histórica com mais de 40 anos no mesmo local. Fábio expressou sua insatisfação com a falta de planejamento por parte da prefeitura. Ele ressaltou que o município deveria gerar emprego e renda de forma planejada, considerando o impacto nas famílias que dependiam desses estabelecimentos.
Em resumo, a desocupação da praça de Neópolis envolve questões legais, sociais e econômicas, e seu impacto é sentido por toda a comunidade local. A busca por um equilíbrio entre a ordem urbana e o bem-estar das pessoas continua sendo um desafio para as autoridades municipais.
Por Redação Neópolis FM
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Foto: Arquivo Neópolis FM |
Tudo começou com reclamações da população sobre o funcionamento irregular e a instalação inadequada dos trailers e quiosques na praça. O Ministério Público foi acionado e solicitou à prefeitura que tomasse providências em relação a essa situação, considerando a importância de manter a ordem e a legalidade no espaço público.
Em 2021, foi assinado um termo de ajuste de conduta, estabelecendo diretrizes para a regularização e desocupação dos espaços comerciais. Desde então, o processo vem se desenrolando, com a prefeitura buscando cumprir as determinações legais.
Na semana passada, os estabelecimentos começaram a ser retirados. Alguns eram de estrutura pronta, enquanto outros, construídos em alvenaria. A prefeitura se comprometeu em indenizar os proprietários dos estabelecimentos e buscar realocá-los em outros locais da cidade, como a balaustrada (parte de trás da igreja do Rosário).
A retirada dos trailers e quiosques tem gerado controvérsias. Por um lado, a medida beneficia a paisagem e a organização da área central da cidade. Por outro, preocupa a comunidade local, especialmente considerando a escassez de empregos na região.
Pelo menos 10 famílias, entre proprietários e funcionários, dependiam desses estabelecimentos para sua renda. A indenização proposta pela prefeitura não cobre os custos de construção de novos estabelecimentos e não garante o sustento dessas famílias.
Conversamos com Fábio Neves, atual proprietário da Big Lanches, uma lanchonete histórica com mais de 40 anos no mesmo local. Fábio expressou sua insatisfação com a falta de planejamento por parte da prefeitura. Ele ressaltou que o município deveria gerar emprego e renda de forma planejada, considerando o impacto nas famílias que dependiam desses estabelecimentos.
Em resumo, a desocupação da praça de Neópolis envolve questões legais, sociais e econômicas, e seu impacto é sentido por toda a comunidade local. A busca por um equilíbrio entre a ordem urbana e o bem-estar das pessoas continua sendo um desafio para as autoridades municipais.
Por Redação Neópolis FM