Sem respostas efetivas a suas pautas de luta, professoras e professores da rede municipal de ensino de Canindé de São Francisco decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira, dia 16, que vão seguir em greve por tempo indeterminado.
Esta segunda-feira marcou o primeiro dia do movimento grevista do magistério municipal de Canindé. No período da manhã, a categoria foi até a Secretaria de Educação para cobrar a devolução do corte de salário de setembro das professoras e professores com direito ao adicional de 1/3; pagamento das férias de 2020; 50% do décimo terceiro salário aos professores e professoras que fazem aniversário em setembro e pagamento da parcela do retroativo do piso de 2023, que foi dividida em três vezes.
Representantes do SINTESE, juntamente com um grupo de professoras e professores, foram recebidos pelo Secretário Municipal de Educação. Segundo o Secretário, com relação ao pagamento de 50% do décimo terceiro salário para aqueles que fazem aniversário em setembro e sobre as férias de 2020 não pagas, não há informações de quando e se tais dívidas serão sanadas.
Sobre o pagamento da parcela do retroativo do piso de 2023, o secretário disse que será pago até sexta-feira, dia 20.
Já sobre os cortes feitos nos salários de professoras e professores, com 25 anos ou mais de carreira, que deixaram de receber o adicional de 1/3, no mês de setembro, o gestor da educação afirmou que a posição da administração do prefeito Weldo Mariano segue a mesma: não irá fazer a devolução do que foi cortado.
Diante da negativa e da falta de resposta concisas da administração frente as demais reivindicações, professoras e professoras deliberaram em assembleia, ocorrida no final da manhã desta segunda, que seguem em greve por tempo indeterminado e que farão ato pelas ruas da cidade, nesta terça-feira, dia 17, a partir das 8h.
“Estamos abertos ao diálogo e dispostos a negociar, mas infelizmente não estamos vendo tal disposição por parte da gestão do prefeito Weldo Mariano. Estamos na luta por nossos direitos. É importante que a população de Canindé entenda que se professoras e professores estão na rua, e não nas salas de aula, a culpa é do prefeito. O final do movimento grevista depende do prefeito, de sua vontade política em resolver os problemas que afligem a educação e a vida dos professores. Reafirmamos: estamos abertos ao diálogo”, coloca o coordenador do SINTESE na região do Alto Sertão, Cloverton Santos.
Por Luana Capistrano
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Reprodução/SINTESE |
Esta segunda-feira marcou o primeiro dia do movimento grevista do magistério municipal de Canindé. No período da manhã, a categoria foi até a Secretaria de Educação para cobrar a devolução do corte de salário de setembro das professoras e professores com direito ao adicional de 1/3; pagamento das férias de 2020; 50% do décimo terceiro salário aos professores e professoras que fazem aniversário em setembro e pagamento da parcela do retroativo do piso de 2023, que foi dividida em três vezes.
Representantes do SINTESE, juntamente com um grupo de professoras e professores, foram recebidos pelo Secretário Municipal de Educação. Segundo o Secretário, com relação ao pagamento de 50% do décimo terceiro salário para aqueles que fazem aniversário em setembro e sobre as férias de 2020 não pagas, não há informações de quando e se tais dívidas serão sanadas.
Sobre o pagamento da parcela do retroativo do piso de 2023, o secretário disse que será pago até sexta-feira, dia 20.
Já sobre os cortes feitos nos salários de professoras e professores, com 25 anos ou mais de carreira, que deixaram de receber o adicional de 1/3, no mês de setembro, o gestor da educação afirmou que a posição da administração do prefeito Weldo Mariano segue a mesma: não irá fazer a devolução do que foi cortado.
Diante da negativa e da falta de resposta concisas da administração frente as demais reivindicações, professoras e professoras deliberaram em assembleia, ocorrida no final da manhã desta segunda, que seguem em greve por tempo indeterminado e que farão ato pelas ruas da cidade, nesta terça-feira, dia 17, a partir das 8h.
“Estamos abertos ao diálogo e dispostos a negociar, mas infelizmente não estamos vendo tal disposição por parte da gestão do prefeito Weldo Mariano. Estamos na luta por nossos direitos. É importante que a população de Canindé entenda que se professoras e professores estão na rua, e não nas salas de aula, a culpa é do prefeito. O final do movimento grevista depende do prefeito, de sua vontade política em resolver os problemas que afligem a educação e a vida dos professores. Reafirmamos: estamos abertos ao diálogo”, coloca o coordenador do SINTESE na região do Alto Sertão, Cloverton Santos.
Por Luana Capistrano